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MINIBIO

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juscelino bezerra dos santos (Fortaleza, 1975) vive na cidade do Rio de Janeiro. Professor, fotógrafo, colecionador e acumulador de diapositivos fotográficos adquiridos em feiras de calçada (Shopping Chão), editor da quaseditora (editora autônoma de fotolivros) e artista visual cujo principal interesse está no uso da  imagem fotográfica para além da  construção das memórias coloniais da cisheteronormatividade e do patriarcado, mas como pistas numa trilha  que nos possibilita outras formas de adentrar a realidade para descolonizar os imaginários. A escrita e a literatura também são interesses e meios para o artista, e estabelecer paralelos entre imagem e texto tem sido um recurso utilizado em alguns dos seus trabalhos.  "Sendo um artista lgbtqia+,  me instiga olhar as  fotografias da minha coleção, álbuns de família e de formatura, em sua maioria  do século XX, principalmente no que se refere às performances e ao papel das mulheres em cena, e  as ausências de outros corpos e identidades". Já participou das principais feiras de arte impressa e publicações  do Brasil (Feira Plana, Feira ZUM de fotolivros do Instituto Moreira Salles em São Paulo, Feira URCA no Rio de Janeiro, a Feira  Tijuana em suas edições do  Rio de Janeiro e de São Paulo, Feira de Fotolivros do Festival Imaginária).  Dentre as mostras coletivas esteve em exposição no Festival de Fotografia do Rio de Janeiro FOTORIO (Rio de Janeiro, edições de 2011, 2013, 2015 e 2023), na II Semana  de Fotografia de Belo Horizonte (Belo Horizonte - MG,  2012), no Festival de Fotografia de Paranapiacaba (Paranapiacaba - SP, 2019), Feira Oriente 2019 (Galeria Aymoré, Rio de Janeiro, 2019),   na exposição Identidades Vernaculares, o retrato entre documento e representação (Casa Contemporânea, São Paulo, 2021)   e na Mostra EAV 2021 (Rio de Janeiro, 2021 - trabalho em parceria com Gloria Mota). Finalista do prêmio lovely de fotozine no Festival Imaginária 2021 e terceiro lugar do prêmio lovely de Fotolivros no Festival imaginária de 2023, faz parte do Painel da Fotografia Contemporânea Cearense 2020. Como artista visual  tem se utilizado das mídias impressas e também de vídeos para apresentar os seus trabalhos, principalmente de  fotolivros e  fotofilmes. Em 2024, participou da exposição Olho Mágico (Xow Rumi, Rio de Janeiro), da exposição Êxtase (Vórtice, São Paulo), do  Fotofestival Solar (Fortaleza) e do Maré Foto Festival (Natal, RN).

Sobre a série acima: Fotoimagens (2020) é  um capítulo  de um trabalho em construção intitulado acúmulos. Assim como este site  pode ser pensado como um atlas-síntese daquilo que venho desenvolvendo em imagens, esta série é esboçada a partir de imagens-rastros no acúmulo de fotografias e objetos analógicos que venho (de)colecionando nos últimos anos. São imagens que evocam à fotografias  e que não pretendem contar sobre memórias e histórias pessoais daquel@s que  figuram nelas, mas que reforçam em mim a ausência destes objetos e de registros fotográficos familiares na minha infância e adolescência periférica, assim como também evidenciam os vastos acúmulos de imagens do patriarcado e de seus signos que habitam a nossa cultura e o nosso imaginário.

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